CategoryFilippi Fernandes

Sra. Dalloway: um breve ensaio – Número 134 – 06/2015 – [48-56]

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Este Breviário em PDF Introdução Caso fossemos inserir as obras de Virginia Woolf em uma corrente literária, qual poderia ser? Seria possível classificarmos em algum lugar comum os modelos de Woolf, estes que chegam a extrapolar as dimensões de um mero romance? Certa vez, Ernest Heminway escreveu em um de seus livros: Todos os bons livros se parecem como se eles fossem mais reais do que se...

Hölderlin e os Modernos – Número 128 – 12/2014 – [93-104]

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Este Breviário em PDF Pois em parte alguma ele fica. Signo algum o encerra. Nem sempre um vaso para contê-lo. Frederich Hölderlin A relevância do filósofo e poeta Frederich Hölderlin no final do século XVIII não foi das menores. Em 1794 ele se embrenhava nas discussões filosófico-ontológicas que pululavam durante o famoso seminário de Tübingen, cuja participação contava com Schelling e Hegel...

Montaigne e o Ensaio – Número 121 – 05/2014 – [44-49]

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Este Breviário em PDF The essayist is a combiner, a tireless producer of configurations around a specific object.(…) Configuration is an epistemological arrangement which cannot be achieved through axiomatic deduction, but only through a literary ars combinatoria , in which imagination replaces strict knowledge [1] Nunca imaginei que escrever sobre Montaigne fosse uma tarefa tão delicada. Certa...

Dogmasmático – Número 112 – 09/2013 – [159-161]

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Este Breviário em PDF Sem título [René Magritte] – 1967. “O Homem sabe que ele está no tempo por saber de antemão que irá morrer. A morte é a saída do tempo, como se somente á distância o conhecimento fosse possível”. Georg Picht in Hier und Jetzt, Philosophieren nach Auschwitz und Hiroshima, Tomo I, Stuttgart 1980, p. 14 “Se víssemos bem o que vimos, seria sempre...

A Rosa Amarelo-Púrpura – Número 79 – 11/2012 – [305-308]

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Este Breviário em PDF “A Primeira e Única Ela, a cujos poemas eram endereçáveis; ela,cuja importância é notável, que não escreve poemas apesar de servir como significativo poema ao poeta – eu a conheço. Se alguém a lança gracejos, fica atônita. Eu já declamei para ela, mas nada que me satisfizesse. Ela me enxotou; o que fez com que sorrisse, alegremente, como se ela tivesse me dado...

O Caderno – Número 63 – 05/2012 – [151-155]

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Este Breviário em PDF Não há objetos mortos, duros, limitados. Tudo se difunde para além dos seus limites, permanece apenas um instante numa determinada forma, para deixá-la na primeira oportunidade. Nos costumes, nos modos de ser dessa realidade manifesta-se um certo princípio – o da pan-mascarada. A realidade reveste-se de certas formas apenas para fingir, para brincar, para se divertir...

A gruta – Número 55 – 04/2012 – [71-73]

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Este Breviário em PDF Querida irmã, se o seu coração estiver cheio a tal ponto de não conseguir se expressar verbalmente, então escreva! Todos aprendem a escrever a fim de confiar seus pensamentos no papel. Você poderia escrever cartas. Cartas são bons e verdadeiros livros. Escrever não é inventar algo que nunca tenha ocorrido. Escrever é contar algo sobre a sua vida. Mas não meramente como quem...

Cesar Kiraly

Professor de Estética e Teoria Política no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense.