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Tomar a potência, desinflar o poder – Número 8 – 05/2011 – [22-27]

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Este Breviário em PDF Começo a escrever na noite de sexta-feira anterior à Marcha da Liberdade marcada para a avenida Paulista, 28 de maio – dia que no futuro talvez seja nome de rua. Provavelmente só vou terminar de manhã, logo antes de partir para a referida marcha. Aliás, bem disse alguém por aí: não se deveria dizer “marcha”, mas alguma outra coisa, porque a liberdade não marcha, ela dança...

Resenha de ‘Subcultura e mudança’, de Candido Mendes – Número 5 – 05/2011 – [12-15]

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Este Breviário em PDF Em memorável texto, publicado nos idos da década de 1950, o filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto, exortou os que se dispusessem a interpretar o país de forma não usual a adotar do que designou como o “ponto de vista do infinito”. O texto em questão — Ideologia e Desenvolvimento Nacional, editado pelo Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) em 1956 —, uma obra...

A história de Gerhard Shnobble: Incidentais Egípcios – Número 2 – 04/2011 – [4-6]

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Este Breviário em PDF § Não é preciso crer na revolução das essências para acreditar no revolucionário. Ainda me aproximo muito mais da revolução da imagem, do que das substâncias. Não me importo com o suposto organismo das sociedades, não me afeto pela descrição do reagente químico que faz das sociedades algo outro, melhor ou pior. Mas não é por hipocrisia. Mas por um sentido um pouco mais fino...

(Volume 7) Pensamento Soberano, Abismo do Fundamento e Formas da Irresolução, por Renato Lessa

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A obra de Fernando Gil, para além de sua originalidade ímpar – e vale, aqui, a deriva pleonástica – possui a marca da atenção a diversas ordens de problemas e questões. Desde La Logique du Nom, de 1972, na qual se impõe um tema que estará presente por toda a obra ulterior – o da “pressuposição da referência” – e das próprias Aproximações Antropológicas (1961), aos últimos textos publicados...

(Volume 6) Da interpretação à ciência: por uma história filosófica do conhecimento político no Brasil, por Renato Lessa

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A partir da década de 1970, o Brasil, do ponto de vista dos que produzem, aprendem ou, simplesmente, consomem conhecimento político sistemático, deixou de ser interpretado e passou a ser explicado por enunciados com pretensão à demonstração. Entre a interpretação e a explicação, o passo pretendido é gigantesco. Por certo, a legião de autores que, desde a implantação do Estado Nacional brasileiro...

(Volume 5) Uma História da Dúvida, por Renato Lessa

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Em 1634, na cidade de Loudun, na França, o padre Grandier foi acusado de infestar um convento e suas pobres freiras com legiões de demônios. O processo ao qual foi submetido foi genialmente descrito por Aldous Huxley em The Devils of Loudun, em uma história que mesclava demonologia, fideísmo e devoção religiosa. O episódio, além de revelar a presença de um enorme interesse popular e erudito a...

(Volume 4) A quoi sert la répresentation? ou les formes de la distinction, por Renato Lessa

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Une voix courante entre les politologues d’orientation institutionnaliste assure la santé et, pourquoi ne pas le dire, la vertu des mécanismes institutionnels qui configurent la démocratie au Brésil. La régularité électorale, la consolidation d’un système pluriel de partis politiques, fragmentaire mais fonctionnel, une logique législatif possédant de la rationalité en dépit de sa...

Cesar Kiraly

Professor de Estética e Teoria Política no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense.