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Quando os números mentem: porque não devemos ser otimistas com os supostos ‘avanços’ da rede estadual do RJ – Número 73 – 09/2012 – [244-258]

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Este Breviário em PDF O uso de números, estatísticas, porcentagens e demais conceitos matemáticos é cada vez mais frequente entre os elaboradores e executores de políticas públicas, sobretudo no campo da educação. Cada vez mais decisões importantes, cujas consequências se estendem por toda a vida do aluno após a sua formação, são tomadas com base em cálculos e instrumentos complexos de medição...

Elogio de uma Tarde Inútil – Número 72 – 09/2012 – [235-243]

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Este Breviário em PDF Ao contrário do que se diz por aí, o pessimismo não é atributo de gente que só fica feliz quando as coisas não vão bem. De jeito nenhum. Isso é mentira espalhada pelo adversário. Não é posição que se deva levar a sério, pela simples razão de que, na história das idéias, o otimismo jamais produziu um só pensador interessante. Quem pensa seriamente sobre o mundo não costuma...

Antropologia Política da Indiferença entre as Nações: A ausência notável de América Central & Caribe no repertório de política externa do Brasil – Número 71 – 09/2012 – [229-234]

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O conceito do “político” já foi teorizado mais de uma vez, por mais de um pensador. E o resultado desses esforços, bastante desigual no tempo e no espaço, legou a base conceitual sobre a qual os acadêmicos e práticos da política do nosso tempo pisamos e repisamos. Não seria boa hora de rever esses pilares?

O Pequeno e o Grande na “Segunda Consideração Intempestiva” de Friedrich Nietzsche – Número 70 – 09/2012 – [220-228]

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Este Breviário em PDF Eu bem sabia que a nossa visão é um ato poético do olhar. Assim aquele dia eu vi a tarde desaberta nas margens do rio. Como um pássaro desaberto em cima de uma pedra na beira do rio. Depois eu quisera também que a minha palavra fosse desaberta na margem do rio. Eu queria mesmo que as minhas palavras fizessem parte do chão como os lagartos fazem. Eu queria que minhas palavras...

O Abolicionismo de Joaquim Nabuco – Número 69 – 09/2012 – [216-219]

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Este Breviário em PDF Depois que os últimos escravos houverem sido arrancados ao poder sinistro que representa para a raça negra a maldição da cor, será ainda preciso desbastar, por meio de uma educação viril e séria, a lenta estratificação de trezentos anos de cativeiro, isto é, de despotismo, superstição e ignorância. O processo natural pelo qual a escravidão fossilizou nos seus moldes a...

Cesar Kiraly

Professor de Estética e Teoria Política no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense.