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Shame de Steve McQueen – Número 59 – 04/2012 – [121-122]

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Este Breviário em PDF Ao entrecruzamento de vistas no metrô há poucas alternativas, pode-se assumir o vazio, o caráter vagabundo dos olhos naquela circunstância, a frivolidade de certo espaço livre que permite o obliquo dos olhares, o tensionamento dos toques; ou pegar o celular e tornar evidente por representação (a presença fantasmática do ausente) de que não se está à mercê. Não é caso aqui de...

A proporcionalidade desproporcional e seus mecanismos nos sistemas eleitorais – Número 58 – 04/2012 – [107-120]

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Este Breviário em PDF O jurista francês Joseph Barthélemy acreditava, em 1912, que a representação proporcional se difundiria tanto que não teria concorrentes na democracia, do mesmo modo que ocorre com o sufrágio universal (Blais e Massicotte, 2002, p. 41). Fazia total sentido, visto que a mesma ideia de eqüidade está presente tanto na proporcionalidade como na universalidade. Entretanto, sua...

Políticas de imigração no Brasil: por uma postura coerente e cosmopolita – Número 57 – 04/2012 – [101-106]

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Este Breviário em PDF Após algum tempo de calmaria, o tema da migração internacional figura novamente nas páginas de jornais brasileiros desde fevereiro deste ano. A polêmica da vez foi a aplicação da prometida (há tempos, aliás) política de reciprocidade em postos de controle de imigração nos aeroportos do país. Acompanho tal questão com profundo interesse há quatro anos e já li incontáveis...

Estratégias céticas, de Gisela Striker – Número 56 – 04/2012 – [74-100]

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Este Breviário em PDF Tradução: Rodrigo Pinto de Brito Revisão da tradução: Plínio Junqueira Smith Antes de começar um exame dos argumentos céticos, talvez eu deva dizer algumas palavras sobre o próprio termo “ceticismo”[2]. O “ceticismo”, como proponho usar a palavra, pode ser identificado por duas características: uma tese, nomeadamente a de que nada pode ser conhecido, e uma recomendação...

A gruta – Número 55 – 04/2012 – [71-73]

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Este Breviário em PDF Querida irmã, se o seu coração estiver cheio a tal ponto de não conseguir se expressar verbalmente, então escreva! Todos aprendem a escrever a fim de confiar seus pensamentos no papel. Você poderia escrever cartas. Cartas são bons e verdadeiros livros. Escrever não é inventar algo que nunca tenha ocorrido. Escrever é contar algo sobre a sua vida. Mas não meramente como quem...

Cesar Kiraly

Professor de Estética e Teoria Política no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense.