CategoryCesar Kiraly

Birdman ou as Dinâmicas da Aceitação – Número 130 – 02/2015 – [13-18]

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Este Breviário em PDF Não é fácil aceitar uma piada. Uma piada, para ter que ser aceita, precisa fazer doer. Se não dói é porque não convocou, então a sua presença é indiferente. Há o piadista inofensivo, cujas graças não costumam passar pela aceitação de ninguém. Este opera por intervenções, aclara um sentido, força um trocadilho, e, como todos, tudo o que ele quer é ser aceito. Mas qual a...

As Revoltas de Junho como Ocupação: ou quando os fantasmas se divertem – Número 106 – 07/2013 – [119-120]

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Este Breviário em PDF para Sara Ramo Affonso Acredito que as revoltas de Junho devam ser entendidas como uma forma, bem sucedida em alguns sentidos e frustrada em outros, de ocupação. Há algum tempo o sentido determinado da ‘ocupação’ havia nos fugido. Digo isso em função do movimento que antecede as revoltas de Junho que é aquele da tomada dos prédios de reitorias de algumas...

A Natureza Descritiva da Ciência da Política: elementos de metafísica cética – Número 98 – 05/2013 – [55-81]

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Este Breviário em PDF Corações cruéis e inflexíveis, os desses irmãos. Mas debaixo da dura pedra, emanava o perfume de um sentimento moral muito delicado. […] Eu creio, portanto, poder afirmar que a moralidade independe do dogma e da legislação, ela é inteiramente um produto do saudável sentimento humano, e a moralidade verdadeira, a razão do coração, irá perdurar eternamente, mesmo que o...

Mind Game – Número 81 – 11/2012 – [310-311]

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Este Breviário em PDF Houve um tempo em que os cinemas eram em ruas e galerias, os assaltantes não usavam armas automáticas e os policiais os perseguiam de fusca. Não era um tempo propriamente extraordinário, mas foi um tempo. Era o meu tempo. Nele, como dito num filme não muito velho do Tarantino, valorizávamos os diretores. Na verdade, a personagem, uma bela judia francesa, diz: –...

Ontem – Número 80 – 11/2012 – [309]

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Este Breviário em PDF Ontem Ontem, se todo o tempo não fosse vento. As ranhuras da nossa brisa, restariam respondidas pela barra do teu vestido em rodopio. Nas pálpebras cansadas e encharcadas de rio. Ora, para que pensar desvios? O que eu diria aos filhos dos sete afluentes do Ota, se tua não fosse a tua penumbra? Ontem, Ayer Ayer, si todo el tiempo no fuese viento. Las ranuras de nuestra brisa...

Cesar Kiraly

Professor de Estética e Teoria Política no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense.