A ascensão do Partido dos Trabalhadores ao poder, em 2003, se deu em um contexto regional assinalado pela emergência de uma nova correlação de forças, marcada pela falência do formato anterior que se caracterizava pela aquiescência às teses neoliberais. Essa transição, portanto, diz respeito não apenas à ascensão de uma nova elite política, mas, sobretudo, à representação prioritária dos interesses de uma parcela da população, as classes populares, em detrimento de outra, as elites econômicas. Em outros termos, da prioridade da justiça social sobre a rentabilidade dos investimentos. Continue Lendo