Novembro

Análise de fonte primária: Sexto Empírico, ‘Contra os Lógicos’ 1- 26 – Número 42 – 11/2011 – [162-165]

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i- Introdução:

As escolas filosóficas do período helenístico foram, infelizmente e durante muito tempo, olvidadas por pesquisadores e acadêmicos. Elas tiveram sua importância diminuída em detrimento das filosofias do período clássico e, em casos extremos, chegaram mesmo a ser chamadas de ‘pós-Aristotélicas’, termo que, segundo Sedley[1], apesar de cronologicamente impecável, nutre a impressão de que Aristóteles marca a acme da filosofia grega e que depois dele nada foi feito que não fosse expressão de decadência[2]. Continue Lendo

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O contemporâneo em Chico Buarque: notas sobre o autor e a política – Número 41 – 11/2011 – [156-161]

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Difícil e delicada é a tarefa de delimitar as conseqüências políticas da arte. Se os determinismos produzem toda sorte de simplificações, que mais ofuscam do que expõem a complexidade das obras, interpretar a produção artística para além de qualquer condicionante histórico ou sociológico resta também insuficiente. A presença do tempo e da vida nos engenhos humanos impõe-se de modo inafastável, mesmo quando escapa à própria consciência do autor. Continue Lendo

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A lógica mafiosa e a sua faxina – Número 40 – 11/2011 – [151-153]

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A queda do ex-ministro Orlando Silva (Esporte) não tem relevância individual, mas se torna importante por evidenciar um padrão de ocupação do espaço público que funciona dentro de uma lógica mafiosa, afirma o cientista político Renato Lessa, 57.

Para Lessa, professor de teoria política da Universidade Federal Fluminense, o governo de coalizão brasileiro favorece o exercício da política na base da chantagem, e as demissões de ministros não alteram em nada o cenário.

Até porque, diz ele, quem faz a “faxina” não é a presidente Dilma Rousseff, mas a “própria insustentabilidade dessa lógica mafiosa”.

Lessa participou nesta semana do 35ë encontro da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), em Caxambu (MG), onde conversou com a Folha. Veja abaixo a entrevista. Continue Lendo

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Ocupar – Número 39 – 11/2011 – [148-150]

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Um dos traços gerais das presentes ocupações ocidentes é a não-violência. O remetimento das ocupações ocidentais àquelas da Primavera Árabe não é evidente. Afinal, ocupar, ocupar mesmo, ocupamos todos. Além do que, a não-violência das “nossas” ocupações é mais uma marca distintiva. Continue Lendo

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As mazelas do Brasil e o autoritarismo instrumental: Semelhanças entre Oliveira Vianna e Maquiavel – Número 38 – 11/2011 – [142-147]

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Texto originalmente apresentado por ocasião da Jornada de Estudantes do Colóquio Internacional Maquiavel Dissimulado: Heterodoxias Político-Culturais no Mundo Luso-Brasileiro

A comparação entre dois fenômenos políticos é tarefa muito complicada. Momentos históricos diferentes o são por serem compostos por inúmeros aspectos também diferentes. Aspectos esses, que tornam impossível a antiga pretensão de conhecimento histórico para modificação correta do futuro. Quase paradoxalmente, esses mesmos aspectos componentes de eventos políticos passados tendem a influenciar as atitudes contemporâneas; que pelo que parece, ainda mantém forte a crença de que é preciso conhecer os erros passados para não cometê-los novamente. Continue Lendo

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O Pedestal – Número 37 – 11/2011 – [139-141]

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Este é alguém que fabricou para si um pedestal. É alguém que, na gramática usual, não pode grande coisa. É o estereótipo do impotente. No dia-a-dia, precisa fabricar ou garimpar tudo que usa, mas seus poderes terminam aí. E um pedestal não é algo que se use, simplesmente. Continue Lendo

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